Os 75 fugiram de duas celas do pavilhão B destinado aos faccionados do PCC (Primeiro Comando da Capital), que estaria por trás do plano de fuga. Três camionetes foram encontradas incendiadas no distrito de Ponta Porã, Sanga Puitã. Do total, 40 são brasileiros.
“Nós também reforçamos policiamento em Dourados, é a maior cidade da faixa de fronteira a pouco mais de 100 km de Ponta Porã, portanto a força nacional tem nos auxiliado na área urbana e na fiscalização no entorno de Dourados. Dourados e Nova Alvorada do Sul, por exemplo, são localidades que têm nos seus terminais rodoviários acesso a rotas interestaduais rodoviárias, portanto a fiscalização é de quem está embarcando para outros estados, até porque a maioria dos que fugiram, brasileiros, são de outros estados”, disse o secretário.
Fronteira fechadas – O trânsito na fronteira entre Brasil e Paraguai, em Mato Grosso do Sul, continua livre, mas rodovias federais, estaduais, estradas vicinais e locais de transbordo estão com efetivos de todas as forças policiais do estado.
“Reforçamos com as equipes locais, a polícia militar, a polícia civil, DOF, Defron e a PRE e encaminhamos da Capital equipes do Bope, Choque e da Derf para robustecer policiamento. O DOF ficou com as vicinais, a polícia militar estadual com as rodovias estaduais e a polícia rodoviária federal com policiamento nas rodovias”, disse Videira.
O secretário, ainda assim, não descartou a possibilidade do envio de novas tropas da força nacional para Mato Grosso do Sul. “O que nós fizemos foi intensificar o policiamento na fronteira, não somente na faixa, mas na linha e nas divisas. O Ministro [da Justiça, Sérgio Moro] já havia em dezembro editado uma portaria para a força nacional atuar na fronteira com o Paraguai e a Bolívia, portanto não depende de uma nova portaria, mas apenas de eventual envio de novas tropas para reforçar”, comentou.