Nesse início de ano, as duas irmãs passaram vários dias com o homem. Assim que voltou para a casa da avó, a menina começou a reclamar de dores e foi levada ao posto de saúde. Para a mulher, a neta estava com infecção urinária, mas durante a consulta o médico constatou lesões nas partes íntimas da menina e acabou descobrindo sobre os abusos.
A menina então contou que era estuprada pelo ex-padrasto há cerca de um ano. Lembrou que o suspeito sempre amassava um comprimido na pia, colocava dentro de um Toddynho e dava para ela tomar. A bebida a deixava sonolenta e o homem aproveitava para cometer os abusos, que duravam várias horas.
Ela relatou ainda que tentou reagir durante o último estupro e chegou a bater na cara do ex-padrasto, mas não conseguiu evitar o crime. Após constatar os abusos, o médico acionou o Conselho Tutelar da cidade, que levou a criança e a avó até a delegacia.
Com o depoimento da menina, a delegada Gabriela Ribeiro de Souza e Violin pediu a prisão preventiva do suspeito, que foi aceita pelo juiz da 2ª Vara da Comarca de Ivinhema. A equipe de investigação da delegacia encontrou o homem logo em seguida. Ele está preso desde o dia 23 de janeiro.