Polícia Federal levou 9 dias para planejar ação contra o parlamentar federal investigado por 3 crimes
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“Deverá a autoridade policial responsável evitar a exposição indevida, especialmente no cumprimento da medida, abstendo-se de toda e qualquer indiscrição, inclusive midiática, bem como evitando o uso de armamento ostensivo”, pontuou a ministra em uma das ordens de busca a qual o Campo Grande News teve acesso.
Os mandados foram expedidos pelo STF porque Loester Carlos tem foro privilegiado. Porém, nesta manhã, ele foi preso, conforme apuração da reportagem, por se tratar de flagrante de posse ilegal de arma de fogo.
Planejamento – A autorização do Supremo para a deflagração da Operação Tracker foi expedida no dia 3 de novembro. A PF levou, portanto, nove dias para planejar os trabalhos.
Hoje, a Polícia Federal colocou 50 agentes nas ruas de Campo Grande e Brasília (DF) para vasculhar 10 endereços em busca de provas contra o “atentado fake”, forjado pelo deputado em fevereiro.
Segundo a PF, a ação foi batizada Tracker, “rastreador” em inglês, porque “faz referência ao intenso trabalho investigativo realizado pela Polícia Federal em busca de provas para a completa elucidação dos fatos e identificação dos autores”. A operação, informa nota da Polícia Federal divulgada nesta manhã, “tem como foco suposto atentado a deputado federal ocorrido no início do ano”.