Em dia de temporal, a auxiliar administrativa Rosimeire Alves da Silva, 37 anos, já sabe que terá de erguer móveis e, depois, limpar a casa. A rotina a acompanha há 30 anos, desde que passou a morar na rua José Gilberto Abuhassan, no Aero Rancho. “Sempre foi assim”, disse Rosimeire que já perdeu sofá, portas de madeira, hack e comida, quando a luz acaba. Para evitar perder móveis, teve que colocar o que pode em cima da cama. esta vez, o alagamento começou ontem à noite, a partir da forte chuva que caiu no fim da tarde. Hoje, mais uma pancada e a água subiu rapidamente, alcançado cerca de 50 centímetros de altura.
“A gente tem que ficar no balde, um vizinho ajudando o outro”, conta. Porém, hoje, foi preciso pedir socorro ao Corpo de Bombeiros. A equipe teve que fazer escoamento da água acumulada no quintal da casa.
Equipe da Defesa Civil também foi acionada e iria até o local para averiguar as condições do imóvel.
A casa de Rosimeire é a última da rua, uma das mais afetadas pelos alagamentos. Segundo relato de moradores, no cruzamento com a rua Luís Arruda Camargo Neto não tem boca de lobo ou outra alternativa para facilitar escoamento da água. Os moradores dizem que encaminharam ofícios à prefeitura solicitando a obra.