A curiosa cidade de nome Zigurats, construída a cerca de 100 quilômetros de Campo Grande (MS), está novamente aberta aos turistas após um período fechada devido à pandemia do novo coronavírus. A arquitetura e o modo de vida diferenciado que atraem olhares do mundo inteiro agora podem novamente ser contemplados de perto.
Essa civilização independente é uma espécie de grande condomínio edificado em área da Fazenda Portal, na área rural de Corguinho. Na cidade, vivem cerca 40 residentes fixos. As casas redondas e as pirâmides, ou monumentos escalonados – para reproduzir o termo usado por seus moradores – estão entre as principais atrações do local também chamado de Cidade do Futuro.
O local é administrado pela Associação Dakila Pesquisas que quer transformar a Zigurats em um grande campo de pesquisa aliado à sustentabilidade. A cidade já foi mencionada na imprensa como um local para resistir ao Apocalipse e ainda para receber extraterrestres. Porém, o objetivo não é este, mas sim o de se criar um campo para estudos com profundidade, em várias áreas do conhecimento, atestam seus organizadores.
“Estamos com a expectativa muito positiva para esse retorno das atividades, pois mostrar às pessoas o que somos, o que construímos, o que pesquisamos, é levar nossos conhecimentos e a nossa história adiante. Vamos proporcionar aos turistas uma visão diferenciada do mundo e do turismo de experiência, sendo algo único e inovador”, afirma Urandir Fernandes de Oliveira, presidente da Associação Dakila Pesquisas.Com a abertura do turismo, a movimentação do público externo se torna possível e para se aventurar pelo local cada pessoa investe aproximadamente R$ 150 nos passeios (que variam de R$ 25 a R$ 50 individual). A hospedagem na pousada tem valor de R$ 95 incluindo o café da manhã, mais R$ 25 para almoço ou jantar.
Legado para futuras gerações - A palavra Zigurats significa construções escalonadas, as quais foram encontradas em diversas civilizações antigas, e Dakila é um termo para sábio de si mesmo e buscadores do mundo.
A Associação Dakila Pesquisas foi fundada em 1997 e mais tarde se tornaria um sistema que reúne buscadores de conhecimento, que não se conformam com aquilo que é dito, mas querem ir além.
"Hoje somos milhões de pesquisadores. Então, houve a necessidade de colocar na prática, as coisas que descobrimos, ter nosso próprio lugar para compartilharmos informações. Em 2001, teve início a construção de uma cidade própria, independente (...) que pretende ser um legado de conhecimento para futuras gerações", explica Maitê Bernal Flores, coordenadora de turismo de Zigurats.Casas redondas - As casas redondas com telhados em abóboda estão por toda parte, muitas já finalizadas e com moradores, outras ainda em construção. Além de visualmente atraente, remetendo a cenários urbanos incomuns, essas construções são muito seguras e confortáveis.
Também oferecem resultados muito precisos em termos científicos, pois possuem uma aerodinâmica perfeita e uma excelente distribuição de forças, resistente a fortes ventos e terremotos, adaptando-se bem em cenários climáticos mais drásticos.
Centro Tecnológico Zigurats - O Centro Tecnológico Zigurats (CTZ) foi estrategicamente construído em um ponto que facilita a visualização do céu.Nos espaços serão realizadas diversas atividades ligadas a área da saúde, com métodos relacionados a medicina integrativa, abordagens terapêuticas diferenciadas, atendimento básico e de primeiros socorros.
A acústica do início dessa construção é diferenciada e foi feita com base na matemática universal. Conforme explicam os pesquisadores da Associação Dakila, a vibração sonora, através dos prótons e elétrons, potencializa as células do corpo humano.
Mini Monumento – Pesquisas mostram que esses tipos de construções foram feitos em locais específicos e escolhidos com precisão matemática levando em consideração a malha eletromagnética terrestre.
A equipe do CTZ coletou ao longo dos últimos 20 anos diversas informações e dados nas construções escalonadas e piramidais ao redor do mundo e também em geoglifos cifrados.
Assim, concluiu-se que todas as grandes civilizações usaram essas construções para a geração de energia, sendo a principal delas a energia taquiônica.