Corredor rodoviário, a Rota Bioceânica deve ser concluída em três anos e expandir a integração do Estado com países da América do Sul. Dono de 1.517 quilômetros de fronteira com Paraguai e Bolívia, Mato Grosso do Sul será o nascedouro de uma via de 2.396 quilômetros que vai chegar aos portos do Chile.
No aspecto econômico, a rota vai encurtar as exportações para a Ásia: soja, celulose, carnes, minério de ferro. Contudo, além de commodities, o corredor rodoviário abre caminho para o turismo. - Conforme o estudo “Apontamentos sobre o Corredor Bioceânico Brasil-Norte do Chile: Economia, Logística, Direito, História e Turismo”, diagnóstico elaborado pela UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Porto Murtinho, na fronteira com Carmelo Peralta (Paraguai), recebe apenas 6% do fluxo total de visitantes que procuram o Estado para a pesca. Na localidade, outro segmento com grande potencial é a observação de aves (birdwatching)
Entretanto, o município fronteiriço, portal da Rota Bioceânica, apresenta limitações em áreas essenciais: reduzido número de meios de hospedagem, baixa disposição de leitos, baixo número de restaurantes e espaço para eventos. Não há sistema de transporte urbano e a oferta de aplicativos de locomoção é ocasional. -