O 1º secretário da Assembleia Legislativa, deputado Paulo Corrêa (PSDB), apresentou um projeto pioneiro que pode transformar a vida da população rural em Mato Grosso do Sul: o Endereçamento Rural Digital (ERD). Inspirado no programa “Campo Mais Seguro”, da Polícia Militar, que já mapeou mais de 10 mil propriedades rurais utilizando tecnologia de georreferenciamento, o ERD busca ampliar o alcance de serviços públicos essenciais, como transporte escolar, saúde e segurança, para as áreas rurais.

Segundo Paulo Corrêa, o projeto atende a uma antiga demanda do setor agropecuário por uma identificação mais eficiente de estradas e propriedades rurais. “Esse projeto é uma oportunidade de modernizar o campo, garantindo que os serviços públicos cheguem com mais agilidade e eficiência às áreas rurais. Trata-se de um passo importante para levar cidadania e qualidade de vida ao campo”, destacou o parlamentar.

Entre os principais objetivos do Endereçamento Rural Digital estão o acesso facilitado a serviços públicos essenciais, como transporte escolar, saúde e segurança; organização do território rural, a partir do mapeamento de vias e logradouros para melhorar a infraestrutura e a aplicação de recursos; Fortalecimento do turismo rural e atividades econômicas no campo, e fomento a inclusão digital de moradores do campo.

Iniciativa estratégica para o setor rural

Além de contribuir para a segurança no campo, o ERD promove a organização territorial ao integrar informações georreferenciadas às necessidades administrativas, otimizando o planejamento público. Paulo Corrêa explica que o projeto vai além da identificação de propriedades, ao propor a integração com o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e outros sistemas administrativos, facilitando a gestão pública e fomentando o desenvolvimento econômico.

“Queremos que o morador rural tenha o mesmo acesso à cidadania digital que a população urbana, com endereços oficiais, melhor infraestrutura e maior segurança. Esse é um marco para os nossos agricultores, pecuaristas e todas as famílias que vivem no campo”, finalizou Corrêa.